Somos uma associação que trabalha para transformar as esperanças e a felicidade dos jovens que necessitam de apoio educacional e profissional. Nós oferecemos apoio em seus desafios da vida e atividades que completam a formação pessoal, cidadã e profissional para melhorar suas vidas no momento que mais precisam de suporte. Fazemos isso há mais de 50 anos e juntos, passo a passo, estamos construído uma sociedade com oportunidades para todos.
A Boa Nova foi idealizada e fundada sob a inspiração dos postulados Espíritas, por um grupo de voluntários do Grêmio Espírita “Paz e Fraternidade”, liderados por Margarida Fernandes Horbylon.
A Boa Nova foi idealizada e fundada sob a inspiração dos postulados Espíritas, por um grupo de voluntários do Grêmio Espírita “Paz e Fraternidade”, liderados por Margarida Fernandes Horbylon.
Nascido em Ubelândia – MG, foi amigo e companheiro de ideal Espírita do Sr. Alfredo Júlio Fernandes, pai da fundadora da Instituição, Margarida Fernandes Horbylon. A Família Fernandes era simples e de poucos recursos financeiros. Após o falecimento de “Seu” Alfredo, sua esposa, Dona Bercholina Fernandes, ficou com .... filhos, mas contou sempre com a solidariedade de “Seu” Adelino, que se tornou protetor da família. Em sua homenagem, Margarida Horbylon deu seu nome à Instituição.
Nascida em Uberlandia– MG em 1933, filha de “Seu” Alfredo Júlio Fernandes, espírita com grande atuação em todo o triangulo mineiro.
Fundou o Abrigo Filantrópico Alfredo Júlio (1962) e a Associação Adelino de Carvalho (1966). Entusiasta das causas sociais, o seu carisma, amor ao próximo e sua alegria contagiavam todos a sua volta. Incentivou e apoiou vários outros grupos e instituições sociais. O nome Margarida Horbylon é pronunciado com reverência na sociedade, pela sua atuação sempre ativa e sua liderança amorosa, mas principalmente nas casas simples da periferia da cidade, onde sua presença era a do anjo bom e anônimo.
Ele, Nascido na Cidade de Goiás, em 1931; Ela, nascida em Cruzeiro, MG, em 1931. Mudaram-se para Ipameri em 1959 e logo se vincularam às atividades sociais do Grêmio Espírita Paz e Fraternidade. Primeiro como colaboradores do Abrigo Filantrópico Alfredo Júlio e posteriormente, D. Irene fundou a Escola Primária Paz e Fraternidade, que desenvolveu metodologia inovadora no ensino a crianças deficientes. Dr. Alenon se vinculou as atividades da Associação Adelino de Carvalho, onde permaneceu até o ano de 2003, quando mudaram-se para Brasilia. Este casal deixou legado inestimável de honradez, caráter e trabalho em favor de nossa comunidade Ipamerina. A eles, nossa profunda gratidão e respeito.
Dona Vadinha, mineira de Araguari, nasceu em 1927. Mudou-se para Ipameri e foi sempre o braço direito de D. Margarida, em suas “andanças” pela periferia da cidade e também nas atividades da Associação Adelino de Carvalho e Abrigo Alfredo Júlio. Coordenou nas décadas de 1980 e 1990 as oficinas de bordado, que acolhiam meninas em processo de educação e aprendizagem.
Na década de 80 a Associação Adelino de Carvalho foi escolhida pelo UNICEF como uma das cinco entidades modelo para a América Latina, no atendimento a meninos de rua. Nesse período, a Instituição recebeu visitas de representantes inúmeros países, e tornou-se conhecida pelo intenso trabalho social executado.
Em 2009 foi selecionada como Ponto de Cultura, pela tradição e desenvolvimento do artesanato em cerâmica. Ainda em 2009 e 2012 obteve o Prêmio Top 100 SEBRAE de Artesanato.
Na década de 1960, Margarida Fernandes Horbylon realizava seu trabalho social em visitas às famílias da periferia da cidade. Nessas visitas constatou a triste realidade: famílias desestruturadas, com as mães saindo para trabalhar e deixando em casa seus filhos sozinhos, quando estes não saiam para as ruas... Iniciou-se, então, uma pesquisa de alternativas para atendimento, educação e profissionalização destes jovens.
Assim, em setembro de 1966, liderando um grupo de voluntários do Grêmio Espírita Paz e Fraternidade, "Vó Margarida" cria a Oficina de Cerâmica Artística “Boa Nova” a fim de desenvolver um conjunto de atividades educacionais e também de iniciação profissional para acolher crianças e jovens de baixa renda, da cidade de Ipameri.
O grupo inicial permaneceu à frente da Instituição, uns até o início dos anos 2000, outros um pouco mais. Faziam parte deste grupo: Dr. Alenon de Loyola Fleury, D. Irene Pinto de Souza Fleury, Siuvalda Gomes Dias, Ana Angélica de Oliveira Cunha, Telma Aparecida Cunha, dentre outros.
Margarida Horbylon é um nome que faz parte da história de Goiás e também do Brasil, pelo seu carisma, entusiasmo e trabalho desenvolvido na causa do próximo e, em especial, da criança e adolescente. Representou o coração da Instituição, onde atualmente é Presidente de Honra; Dr. Alenon Fleury, homem de caráter e integridade incomuns, foi responsável pela estrutura operacional da Associação Adelino de Carvalho, tornando-se o cérebro do trabalho. Ambos deram vida a uma Instituição que se tornou modelo em atendimento social.
Sua primeira produção foi cerâmica esmaltada, comumente chamada de louça. Objetos de decoração, cujas matérias primas eram todas trazidas de São Paulo para Goiás e, posteriormente, os produtos manufaturados retornavam a São Paulo, principal mercado consumidor. Nessa época as estradas eram, em grande parte, sem asfalto e a comunicação precária, com os poucos telefones que existiam.
Na Década de 1980 a Associação Adelino de Carvalho foi escolhida pelo UNICEF, como uma das cinco entidades modelo para a América Latina, no atendimento a "meninos de rua". Nesse período, a Instituição recebeu visitas de representantes de mais de 40 países, e se tornou conhecida pelo intenso trabalho social executado pela "Vó" Margarida e pela sua participação nos vários seminários, patrocinados pelo UNICEF divulgando o trabalho e buscando soluções para os problemas do "menino de rua".
Com o passar do tempo, e as mudanças sociais ocorridas, outras oficinas foram sendo criadas, como novas alternativas de atividades para atender a demanda por vagas, como as oficinas de tapeçaria em sisal, tapeçaria arraiolo, bordado, bijuterias em cerâmica, horta comunitária. Aos poucos essas oficinas foram sendo encerradas, pois eram mantidas pela oficina de cerâmica, que teve suas margens de resultado minimizadas, sendo necessária a redução das despesas.
A década de 1990 foi marcada com período de dificuldades para a Instituição, que sempre sofreu com a instabilidade econômica do país. A sucessão de planos econômicos, desde o final dos anos 80 representou dificuldades para a Instituição, que teve que encerras as atividades de suas várias oficinas de artesanato, criadas na década de 1980.
Apesar das dificuldades, as atividades sociais nunca foram interrompidas e a instituição sempre encontrou meios para a continuidade de seus projetos, mesmo ao custo da redução do número de alunos.
Com a promulgação do ECA – Estatuto da Criança e do adolescente, também, gradativamente a instituição foi se adequando às novas determinações legais. Assim as oficinas-escola passou a matricular alunos a partir dos 14 anos e novas alternativas de trabalho foi sendo desenvolvidos para a faixa etária mais jovem, uma vez que sempre houve o entendimento da necessidade de se tirar a criança da rua e também oferecer apoio às famílias, com atividades extracurriculares no período oposto ao escolar.
A década de 2000 ficou marcada principalmente pela sucessão administrativa na Instituição. Com o afastamento gradativo de D. Margarida, por motivos de enfermidade e pela mudança do casal Dr. Alenon e D. Irene, a direção da Instituição foi oficialmente transferida para a sucessão daqueles que já conviviam, desde alunos, com os diretores, em processo de aprendizagem natural.
Marco importante nos processos produtivos de cerâmica, foi a utilização do Forno a Gás GLP, que a partir de 2004 substituiu os antigos fornos a lenha.
Após anos sucessivos de dificuldades econômicas na manutenção da Instituição, iniciou-se um processo de busca por novas parcerias. Por essa época a instituição tinha convênios eventuais com órgãos oficiais como LBA, FEBEM e FUNABEM. A primeira parceria privada se deu com a aprovação de projeto pelo Criança-Esperança/Rede Globo/Unesco. Ao final da década, a Instituição teve o reconhecimento nacional e a certificação “Top 100 SEBRAE de Artesanato”.
Outro destaque foi a seleção da Instituição como Ponto de Cultura, pelo Projeto Cultura Viva do Ministério da Cultura. A partir dessa seleção, houve um fortalecimento da vertente cultural com a implantação de aulas de música aos alunos.
Na década de 2010 a Instituição fez parceria com a Prefeitura Municipal para a execução do Projeto PETI – Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, para atendimento da faixa etária abaixo de 14 anos.
A partir de 2016 a Instituição passou a desenvolver e administrar as atividades socioeducativas com essa faixa etária.
Em 2012, pela segunda vez, foi selecionada como TOP 100 SEBRAE de Artesanato
As parcerias tornaram-se mais efetivas. Novo apoio do Projeto Criança Esperança, foi firmado em 2018 e Parceiros como Leroy Merlin, Eco Rodovias 050 (antiga MGO Rodovias), Moradia e Cidadania (dos funcionários da Caixa) e Renda Cidadã, do Governo de Goiás, tornaram-se de fundamental importância para a Instituição.
Central telefônica: 64 3491-1454
Inscreva-se para receber atualizações por e-mail sobre nosso trabalho e como você pode apoiar crianças e jovens. Você pode cancelar sua inscrição a qualquer momento.
Associação Adelino de Carvalho - 2020